Direito da Criança!
Crianças Portadoras do HIV Terão Tratamento Ampliado
Crianças Portadoras do HIV Terão Tratamento Ampliado
*Instituto Racine
As crianças que vivem com aids no Brasil vão poder contar com novos tratamentos. O Ministério da Saúde incluiu no esquema terapêutico de crianças e adolescentes o primeiro antirretroviral (ARV) incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivamente para esses pacientes, o tipranavir. O medicamento entra como opção mais confortável de medicação de 3ª linha, ou seja, moderna e indicada para vírus resistentes - a 1ª linha é composta por medicamentos mais usuais e utilizados em tratamentos iniciais. O tipranavir é também o primeiro medicamento de resgate, que auxilia quando não há resposta ao tratamento ou falha na terapia, adotado no país que poderá ser utilizado por menores de 6 anos de idade.
“Além de ampliar a qualidade de vida dessa população e proporcionar melhor adesão ao tratamento contra a doença, a medida atualiza o consenso pediátrico atual”, destaca o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco. Farão parte das recomendações outras duas formulações (fosamprenavir solução oral e darunavir pediátrico). Em combinação com o ritonavir solução oral, estes medicamentos são potencializados e inibem a replicação do HIV, ajudando a reduzir a infecção das células saudáveis do organismo.
Até então, o esquema de resgate terapêutico de 3ª linha era feito com ARV indicados para adultos e utilizados por crianças como medida excepcional. Os menores de 5 anos e de baixo peso só tinham a opção do inibidor de protease (lopinavir/ritonavir), utilizado quando ocorria falha terapêutica com os medicamentos prescritos no tratamento inicial. Com uma formulação mais moderna, cada dose do fosamprenavir, por exemplo, representa ¼ do volume da dose do amprenavir, que será substituído.
Atualmente existem no Brasil 4.006 menores de 13 anos em tratamento, sendo que 186 deles estão utilizando medicamentos de 3ª linha. Médicos e farmacêuticos de Unidade de Dispensação de Medicamentos (UDM) dos serviços de saúde especializados em HIV/aids receberam nota técnica sobre os novos ARV. O documento traz informações de prazos de armazenamento e realização de testes de genotipagem para verificar a resistência do HIV e indicações de uso desses medicamentos no Brasil, para que o médico prescreva a melhor combinação de antirretrovirais para o paciente.
No texto, os médicos também são alertados a repassar aos pais e cuidadores de crianças com aids informações sobre como administrar as doses dos remédios. O frasco do ritonavir pode durar de três a seis meses e o curto período de validade (6 meses) se dá em decorrência da própria formulação do medicamento. Por esta razão, os usuários são orientados a retornar com o frasco do medicamento a cada consulta e retirada do ritonavir na UDM, para melhor controle do produto. A precaução é para evitar que a criança tome medicamento vencido.
“Além de ampliar a qualidade de vida dessa população e proporcionar melhor adesão ao tratamento contra a doença, a medida atualiza o consenso pediátrico atual”, destaca o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco. Farão parte das recomendações outras duas formulações (fosamprenavir solução oral e darunavir pediátrico). Em combinação com o ritonavir solução oral, estes medicamentos são potencializados e inibem a replicação do HIV, ajudando a reduzir a infecção das células saudáveis do organismo.
Até então, o esquema de resgate terapêutico de 3ª linha era feito com ARV indicados para adultos e utilizados por crianças como medida excepcional. Os menores de 5 anos e de baixo peso só tinham a opção do inibidor de protease (lopinavir/ritonavir), utilizado quando ocorria falha terapêutica com os medicamentos prescritos no tratamento inicial. Com uma formulação mais moderna, cada dose do fosamprenavir, por exemplo, representa ¼ do volume da dose do amprenavir, que será substituído.
Atualmente existem no Brasil 4.006 menores de 13 anos em tratamento, sendo que 186 deles estão utilizando medicamentos de 3ª linha. Médicos e farmacêuticos de Unidade de Dispensação de Medicamentos (UDM) dos serviços de saúde especializados em HIV/aids receberam nota técnica sobre os novos ARV. O documento traz informações de prazos de armazenamento e realização de testes de genotipagem para verificar a resistência do HIV e indicações de uso desses medicamentos no Brasil, para que o médico prescreva a melhor combinação de antirretrovirais para o paciente.
No texto, os médicos também são alertados a repassar aos pais e cuidadores de crianças com aids informações sobre como administrar as doses dos remédios. O frasco do ritonavir pode durar de três a seis meses e o curto período de validade (6 meses) se dá em decorrência da própria formulação do medicamento. Por esta razão, os usuários são orientados a retornar com o frasco do medicamento a cada consulta e retirada do ritonavir na UDM, para melhor controle do produto. A precaução é para evitar que a criança tome medicamento vencido.
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