segunda-feira, agosto 22, 2011

Água para Todos vai monitorar a qualidade da água das cisternas
Comitê gestor, formado por vários ministérios, como o MDS, teve sua primeira reunião nesta quinta, quando discutiu também planejamento e gestão do programa

O comitê gestor do programa Águas para Todos, uma das ações do Plano Brasil Sem Miséria, foi instalado nesta quinta-feira-feira (18), em Brasília, e na primeira reunião discutiu o monitoramento da qualidade da água das cisternas, o sistema de gerenciamento e o planejamento para sua execução. O programa pretende atingir 750 mil famílias de baixa renda da zona rural do Semiárido, abrangendo nove estados do Nordeste e um do Sudeste (norte de Minas Gerais). As famílias a serem beneficiadas são as inscritas no Cadastro Único do Governo Federal.

O monitoramento da qualidade da água será feito pelo Ministério da Saúde. O objetivo será promover a higiene e o uso sustentável da água em qualidade e quantidade, a disseminação das informações para instituições parceiras do programa e para a sociedade, visando à redução de doenças transmitidas pela água. Para isso, serão feitas análise constante da água, capacitação dos técnicos municipais e estaduais de saúde e distribuição de material informativo para as famílias.

O programa Água para Todos foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, em julho, com o objetivo de garantir amplo acesso à água, seja para consumo próprio ou para produção de alimentos e criação de animais destinados à segurança alimentar e nutricional.

A meta é até 2012 implantar 750 mil cisternas para o consumo humano, garantindo acesso à água limpa para a população ainda excluída dessa necessidade básica. Com relação às cisternas de produção, as metas são de 3 mil barragens de acumulação de água pluvial, 150 mil cisternas de produção e 20 mil pequenos sistemas de irrigação. Os novos mecanismos permitirão a ampliação da capacidade produtiva dos pequenos agricultores, garantindo o desenvolvimento regional com sustentabilidade, uma vez que poderão comercializar o excedente produzido.

O comitê gestor do programa é formado pelo MDS, pelos ministérios da Integração Nacional, responsável pela coordenação, das Cidades e do Meio Ambiente e pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Ascom/MDS

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